Essas festinhas provocam em mim o calor da paixão. Por isso inspiraste-me a um poema:
Cherry, gosto de ti,
por ti ia até à Guiné Conacri,
para poder voar como um cloibri,
e tocar nos céus de Miamí.
Gostava de ser um cão,
e fazer-te sempre sandes de salpicão,
num jardim qualquer desta nossa nação,
trocarmos carinhos de mão em mão.
Cozido à portuguesa é uma boa comparação,
com esta nossa ilusão,
podiamos ser a carne e o feijão,
por ti ia até Famalicão.
Sem nunca te largar meu coração,
casávamos e morávamos em monção,
lá num granda casarão,
seriamos felizes para caralhão.
Espero que gostes
